O símbolo heráldico (brasão) é constituído da seguinte forma: um círculo menor, na cor amarela, contendo na parte interna um trifólio representando a presença de radiação ionizante, tendo ao centro um bastão entrelaçado por uma serpente, envolvidos pela representação espacial de um átomo, tendo esse conjunto circundado por uma roda dentada e por outro círculo, também na cor amarela, contendo em sua parte inferior a data de 1985, ano da regulamentação da profissão.
As cores e as dimensões do trifólio seguem os padrões estabelecidos pela N.E. 301 - CNEN.
Juramento ....
" A grandeza de nossa profissão se revela quando contribuímos para melhorar a qualidade dos seres vivos.
Por acreditar nesse processo, que prometemos honrar a Radiologia exercendo nosso ofício com sabedoria e dignidade.
Procuramos nos dedicar permanentemente ao aperfeiçoamento de nossos conhecimentos técnicos e científicos, auxiliando na promoção do bem estar da humanidade e seguindo com confiança, coragem e coerência nosso ideal que agora se chama profissão.
Prometemos, ainda, jamais esquecer que a vida é a nossa prioridade, sendo merecedora de todo nosso respeito e carinho, sempre nos orientando a partir dos preceitos éticos e legais da nossa profissão.
Esta é a nossa vontade, este é o nosso juramento."
Esse é o Cara....
O pai da Radiologia...
Wilhelm Conrad Röentgem
Wilhelm Conrad Röntgen
*Lennep27/03/1845-
+Munique 10/02/1923,
Físico alemão que em 08/11/1895, produziu radiação correspondentes aos atualmente chamados Raios X.
Filho de um tecelão. Sua família se mudou para os Apeldoorn, na Holanda, quando ele tinha três anos. Recebeu sua educação primária no Instituto de Martinus Herman van Doorn. Depois estudou na Escola técnica de Utrechtt, de onde foi expulso por supostamente realizar uma caricatura de um de seus professores, ato que negou cometer.
Em 1865, foi reprovado por um dos professores que haviam participado de sua expulsão e não entrou para a Universidade de Utrecht. Depois foi admitido aos estudos na Politecnica de Zurique para estudarEngenharia Mecânica sem ter o título de bacharel. Em 1869, graduou-se com um Ph.D. da Universidade de Zurique com uma tese sobre gases denominada Studien über Gase.
Em 1874 tornou-se conferencista da Universidade de Estrasburgo e em 1875 chegou a ser professor da Academia de Agricultura de Hohenheim, Württemberg. Em 1876, retornou a Estrasburgo como professor de Física e em 1879, chegou a chefe do departamento de Física da Universidade de Giessen. Em 1888, era físico chefe da Universidade de Würzburg e em 1900, físico chefe da Universidade de Munique, por petição especial do governo da Baviera.
. Em 1895, já trabalhando como professor de Física na Universidade de Würzberg, na Alemanha, observou um fenômeno surpreendente ao fazer experimentos com um tudo de raios catódicos.
Já se sabia, na época, que certos materiais se tornam luminescentes quando expostos a raios catódicos. Para um certo experimento, Roentgen havia instalado o tubo dentro de uma caixa de papelão preto e o ligou, mantendo a sala escura. Percebeu então que algo brilhava na sala, a certa distância. A luz provinha de uma folha de papel embebida num composto de bário. O espantoso é que o tubo permanecia coberto pela caixa opaca, mas a luminosidade só desaparecia quando ele era desligado. Esse fenômeno se repetiu quando o tubo foi coberto com outros materiais, e mesmo quando a folha ficou separada dele por uma parede.
Roentgen concluiu que o tubo emitia, além dos raios catódicos, algum tipo de radiação desconhecida, razão pela qual lhe deu o nome provisório de raios x. Preferiu então aperfeiçoar seus experimentos antes de divulgá-los, mas em apenas dois meses já tinha acumulado conclusões suficientes para publicar seus resultados. Pouco mais tarde, fez uma demonstração pública da capacidade desses raios de fotografar o interior do corpo.
A descoberta de Roentgen teve impacto descomunal na Medicina, porque permitia, pela primeira vez, observar o interior do corpo mantendo-o intacto. (Só bem mais tarde se descobriu que os raios x podem ser daninhos ao organismo, se aplicados em quantidade indevida.)
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